27/10/2009

Távola Redonda no Dia Mundial Contra a Pobreza


O dia, envolvido por nuvens cinzentas, escurecia rapidamente. A noite aproximava-se e o querer dos jovens em participar num momento de significado bastante especial, crescia a olhos vistos.
Foram semanas de um trabalho protagonizado pelos jovens, onde a arte se vincou na mensagem consciente da mente de um adolescente, a luta contra a pobreza.
Palavras fortes e coloridas deram vida a t-shirts e a uma grande faixa na qual constou a mensa- gem (e consta…) “O Távola Redonda também luta contra a pobreza”, um apoio sólido, segurado pelas mãos dos vários jovens da instituição que se encontravam nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Caneças às 21 horas.
Depois de alguns minutos de “aquecimento” por parte da fanfarra da companhia, todos se junta- ram e unidos caminharam até ao Largo do Coreto.
O som dos bombos e das cornetas assim como, os jovens de t-shirts brancas segurando uma grande faixa de força animaram os sentidos das várias centenas de pessoas que se encontravam no largo.
Era o facto de estar presente que se impunha na mentalidade da comunidade, o existir para as dificuldades que rodeiam o mundo e de cada um de nós. Um estar presente que prospera uma visão de não solidão, que ninguém se encontra sozinho, de que ainda existe conforto, ajuda e luta contra um dos grandes males da humanidade, o egoísmo humano.
Os jovens e a comunidade estavam centrados nos discursos proferidos pelas várias entidades que proliferaram as várias palavras e ideais que simbolizam a luta contra a pobreza e foi um jubilo observar a sua atenção e interiorização nas mesmas, facto consumado na presença objectiva dos mesmos aquando as várias actividades protagonizadas por vários grupos musicais e artes marciais se mostraram nas suas competências.
Uma noite que teve como ponto alto a simplicidade de um momento, quando toda a comunidade se sentou no chão durante um minuto e depois todos juntos se elevaram o mais que puderam, um erguer contra a pobreza, a qual todos os jovens do Távola sublinharam através de toda a união que os caracteri- za.
O fim da presença aproximava-se do fim, a fanfarra dos bombeiros compunha-se e os jovens do Távola uniam-se à mesma, sempre com a faixa bem erguida, firme, entre o frio e a chuva que tendiam adormecer a noite, remetiam-se acordados ao caminho de volta às instalações dos bombeiros.
Sorrisos e alegria aqueceram todos os momentos da noite, a consciência da pobreza existente fora sentida mas mais que tudo, a união que envolveu e envolve todos os jovens assume uma importância vital nas considerações futuras para um mundo melhor, numa sociedade capaz de ultrapassar as várias adversidades de um quotidiano contemporâneo.
Uma subtileza pintada de realidades na qual os jovens simbolizam a aliança da alegria, amizade e querer, as quais juntas não se abatem na tempestade humana.
“É necessário muito pouco para provocar um sorriso e basta um sorriso para tudo se tornar possível”, (Cesbron , Gilbert).

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