27/10/2009

Távola Redonda visita o Pavilhão do Conhecimento


Pouco faltava para as 15h e 30 min quando todos os jovens se encontravam reunidos nas instalações do
Távola Redonda.
A ansiedade crescia, a partida para o desconhecido é um óptimo tema de conversa entre os adolescentes. Interessante constatar in loco pela realidade que emerge no consciente dos jovens, pois quando lhes fora
dito que iriam ter uma viagem ao espaço, todos entraram numa imposição quase obrigatória, de dúvidas, as quais desenvolveram os mais variados quesitos: “Como vamos para o espaço, se fica tão longe?”; “Temos um foguetão à nossa espera? (sorrisos)”.
Pois bem, o facto é que iniciamos a nossa verdadeira viagem ao espaço através do transporte de autocarro, cordialmente fornecido pelos bombeiros voluntários de Caneças.
Todos queriam ir de encontro à janela… os dedos apontavam a tudo o que era de infra-estruturas invulga- res, ou seja, fora do raio de “acção” de Caneças; prédios, carros, luzes, tudo era objecto de observação, de ques- tões do aqui e do agora a cada quilometro percorrido num “admirável mundo novo” que nos remetia até ao Parque das Nações.
Estávamos à porta, quando uns já apontavam para o foguetão… um apontar suave, nada de histerismos, “apenas” simples admiração de algo que se encontra na realidade, um saber de uma réplica, mas que de facto exis- te.
Estávamos no espaço, no meio de satélites, a reparar os mesmos através de um jogo virtual, a medir a for- ça de propulsão de um foguetão, a sentirmos a gravidade da lua através de uma simulação, à qual os jovens não puderam faltar, a vermos as paisagens de Marte, a contactarmos o nosso calor corporal através de raios ultraviole- ta, enfim… toda uma ínfima gama de conhecimentos e experiências adquiridas pelos jovens . Conhecimento esse que não se ficou por aqui! Nas salas seguintes era-nos esperados temas como a matemática e a Percepção, tudo explicado de uma forma simples, divertida e capaz de cativar os jovens pelo gosto da matéria, o que de facto acon- teceu pelo meio de cubos, triângulos, mesas de snooker, carros com rodas de vários formatos, uma ciência exacta que dava as boas viandas ao mundo “imperfeito”, a visão que cada um tem do mundo, a experiência que tanto se reflecte no nosso comportamento, que nos torna únicos, a nossa percepção.
Aí os jovens ficaram pasmados com as diferenças de interpretação, pois cada um pensava ter as mesmas, visto encontrarem-se a observar o mesmo objecto. Tal facto não acontecia. Realidades engraçadas que tornaram ainda mais significativa a noção de diferença entre cada um, a unicidade de cada ser.
Já no fim, esperava-nos uma prova interessante, andar de bicicleta em cima de uma corda a uns 5 metros do chão (claro que a bicicleta continha um dispositivo que permitia a não oscilação da mesma, e, mesmo que tal acontecesse, tínhamos uma rede de segurança por baixo), a união entre os jovens permitiu que os mais indecisos experimentassem andar na bicicleta, fazendo com que medos momentâneos fossem vencidos.
A visita chegara ao fim, a noite sobrepunha-se e os jovens olhavam para o céu…

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... ao Espaço do Távola Redonda
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